| 21/01/2009 05h09min
Até o final da semana, o Grêmio pode anunciar o argentino que jogará ao lado de Alex Mineiro. Maxi López, 24 anos, virou o candidato mais forte. O FC Moscou aceitou emprestá-lo por um ano, com opção de compra de 50% dos direitos por € 1,5 milhão (R$ 4,5 milhões) em dezembro. Herrera, 25, é a alternativa. O Grêmio teria aceitado pagar US$ 1 milhão (R$ 2,3 milhões) ao Gimnasia-LP por metade dos direitos.
À espera do nascimento de Valentino, seu primeiro filho, marcado para fevereiro, López vibra com a chance de jogar a Libertadores, onde estaria sob os olhos de Diego Maradona e perto da seleção argentina. Lançado com 17 anos no River Plate, em 2001, o centroavante de 1m87cm foi vendido em 2005 para o Barcelona, por 6,2 milhões de euros. Nessa época, ficou amigo de Ronaldinho, de quem recebe conselhos, pelo MSN, para atuar no Grêmio. Desiludido com sua situação no FC Moscou, o atacante pediu à direção para ficar fora da pré-temporada na África do Sul. No início da tarde de ontem
(final de tarde em
Moscou), López conversou com ZH. Acompanhe trechos:
Zero Hora– Quando você vem para o Grêmio?
Maxi López – (Risos) Não sei... O que me dizem é que existe a chance. Seria lindo. É uma grande equipe, com grande torcida. Tenho amigos que estão bem por aí. Além disso, há a Libertadores, que sempre é muito importante.
ZH– Acredita que seu clube possa liberá-lo agora por um ano?
Maxi López – As coisas estão melhorando. A negociação cresce a cada dia. Seria ótimo atuar por um ano em um futebol mais competitivo. Também estou tratando disso com os dirigentes do Moscou.
ZH– O que Ronaldinho lhe diz a respeito do Grêmio?
Maxi López – Que o Grêmio é como sua segunda casa. Disse-me que é uma grande instituição. Convenceu-me a pensar no Grêmio. Ronnie (apelido recebido por Ronaldinho na Espanha) é meu melhor amigo aqui na
Europa.
ZH– Quando falou com ele pela última vez?
Maxi López – Há algumas
semanas. Sempre nos conectamos pela internet. E nos telefonamos também.
ZH – Há uma comunidade argentina aqui em Porto Alegre.
Maxi López – (Risos) É um bom momento para os argentinos no Brasil. Guinãzu e D’Alessandro estão fazendo as coisas muito bem.
ZH– O que D’Alessandro fala sobre Porto Alegre?
Maxi López – Há pouco tempo nos falamos. Ficamos de conversar hoje (ontem). Já me disse que ele e sua família estão muito felizes.
ZH– Quais suas características?
Maxi López – Sou um trabalhador em campo. Apesar de ser grande, tenho qualidade para jogar.
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