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 | 20/01/2009 18h39min

Fernandão: Dói não estar aí no ano do centenário

Ídolo colorado admitiu que a adaptação no Catar não foi fácil

Capitão da Libertadores e do Mundial em 2006 e principal ídolo recente do Inter, o meia-atacante Fernandão revelou nesta terça-feira que está “triste” em não vestir a camiseta vermelha no ano do centenário do clube. Em entrevista para a Rádio Gaúcha, o jogador do Al-Gharafa, do Catar, disse que segue torcendo pelo Colorado, mas que gostaria de fazer parte da história do clube nesta temporada.

– Dói muito. Passei quatro anos aí, intensos. Tive uma identificação muito grande com o torcedor. Eu gostaria de estar participando, de estar vivendo mais essa história no ano do centenário, seria emocionante – disse Fernandão. – Como colorado, vou torcer para que o Inter conquiste mais títulos ainda no centenário – completou.

Fernandão elogiou a estrutura do Inter. Para o ex-capitão colorado, o clube gaúcho está fazendo boas contratações de jogadores que, como no grupo de 2006, tem identidade com o Colorado.

– O Inter está fazendo grandes escolhas, boas contratações. São jogadores que vem criando uma identificação com a equipe e com a torcida. Quando se cria um status como o Inter e São Paulo, qualquer atleta que receber convite para jogar no clube, aceitaria – opina.

Dificuldades de adaptação

Segundo o jogador, a rotina do Al-Gharafa é bem diferente do que no Brasil. Os treinos são à noite, por causa do calor, e os estádios são vazios. Por isso, muitos brasileiros têm dificuldade de adaptação.

– A vida bem mais calma, com um jogo apenas por semana. A mudança é um pouco drástica. Estava acostumado aquela vida de concentração, treinamentos. Mas agora, posso curtir mais a família. Mas é muito diferente. O público aqui é, no máximo, de 60 torcedores – comenta.

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