| 17/01/2009 10h34min
Amigos, familiares e pessoas próximas, além de uma multidão de populares, compareceram ao ao enterro do atacante Claudio Milar na manhã deste sábado, no Cemitério Municipal do Chuy, do lado uruguaio. Milar foi uma das vítimas do acidente com o ônibus da delegação do Brasil-Pe, ocorrido no fim da noite de quinta-feira, no entroncamento da BR-392 com a RS-471, na altura de Canguçu, no sul do Estado. O zagueiro Régis e o preparador de goleiros Giovani Guimarães, também vitimados, foram sepultados ainda na sexta.
Vestido com a camisa 7 do Xavante, o corpo do jogador começou a ser velado no Uruguai às 16h30mim de sexta, após um rápido velório no Estádio Bento Freiras, em Pelotas, na sexta-feira. Na cidade gaúcha, o cortejo foi aplaudido por mais de 2 mil pessoas.
No Chuy, familiares e amigos de infância do artilheiro se mostravam muito abalados. Sobre o caixão, uma camisa do clube autografada pelos jogadores homenageava o jogador. Emocionado, o pai do jogador,
Roberto Milar, tentava dar forças à
família. A mãe do ídolo xavante, Mariza, era contida a todo momento por amigos e que teve de ser carregada após o sepultamento.
Amigo da família e que conhecia Milar desde pequeno, Cesar Perez falou com a Rádio Gaúcha sobre o jogador. Ele relata que estava combinando de sair de sua cidade e ir até Pelotas para ver a estreia do Xavante no Campeonato Gaúcho, diante do São José-PA.
— O Claudio não parou muito nos lugares onde andou. Teve vitórias na Europa, Uruguai e Argentina. A gente estava combinando de ir ver o jogo em Pelotas. Havia anos que eu não o via jogar. Agora passou — lamentou Cezar Perez, amigo do pai do jogador, Roberto Milar.
Homero Glauco, conselheiro do Brasil-Pe, conta que Milar fazia planos para depois que saísse dos gramados:
— A preocupação era jogar no clube até a data do centenário, no dia 7 de setembro de 2011. Essa era a grande meta dele. Ele encerraria a carreira ali. Depois a ideia dele era de
ser dirigente e até presidente do Brasil-Pe.
Fotógrafo de Zero Hora em Pelotas, Nauro Júnior acompanhou de perto os trabalhos de resgate ao ônibus do Brasil-Pe.Ouça o relato:
No Chuy, familiares e amigos de infância do artilheiro se mostravam muito abalados
Foto:
Rádio Gaúcha, clicRBS e zerohora.com
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