| 15/01/2009 22h20min
A Cimed tem a prioridade na contratação do ponta Giba, da seleção brasileira de vôlei, que atualmente defende o Iskra Odintsovo, da Rússia. O jogador de 32 anos possui vínculo com o clube russo até maio de 2010, no entanto, nada impede que o contrato seja rompido a qualquer momento mediante o pagamento de uma multa rescisória, cujo valor é escondido a sete-chaves pelas partes envolvidas na negociação.
Nesta quinta-feira, o procurador do atleta, Jorge Assef Neto, disse, por telefone, que as tratativas entre o clube catarinense e Giba se arrastam há mais de oito meses. Em maio do ano passado, o valor da multa inibiu a investida da Cimed. Agora, a assinatura do contrato de parceria com a Olympikus, fornecedora de material esportivo, pelos próximos dois anos, assanhou novamente o time de Florianópolis.
É que Giba é garoto-propaganda da Olympikus há oito anos e a empresa tem grande interesse em repatriar um dos seus principais atletas.
— Estamos
conversando sim com a Cimed, mas o Giba
tem propostas de outros clubes e países para jogar e nada está decidido. Até porque existe um contrato em vigor e ele só poderá sair do Iskra se o clube interessado pagar a multa rescisória — adiantou Assef.
O procurador lembrou, entretanto, que Giba é profissional e, como tal, irá jogar no lugar que lhe oferecer as melhores condições técnicas e financeiras.
— O Brasil talvez seja o segundo melhor mercado da atualidade hoje, e a Cimed tem um timaço. Vamos analisar cada proposta antes de tomar uma decisão — afirmou.
O gerente de marketing corporativo da Cimed, Nelson Galvão, confirmou que o clube negocia a contratação de Giba e que há 80% de chances de o negócio sair. Para tanto, Galvão estipulou o final da Superliga deste ano como prazo limite para ocorrer o acerto com o jogador.
— Vamos dar continuidade às conversações. A parceria com a Olympikus certamente vai ajudar bastante nas tratativas, mas a gente sabe que, apesar de ter
vontade de retornar ao Brasil, o Giba é um cara
muito correto. E ele só sairá do clube russo se houver um acordo entre as partes — disse Galvão.
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