| 13/01/2009 22h05min
O Brusque não tem estrelas no elenco e nem por isso deixa de acreditar em uma boa campanha no Campeonato Catarinense. O otimismo é explicado pelo desempenho no último semestre: disputou três competições e venceu as três.
Rebaixado no Estadual em 2008, o clube retornou no mesmo ano ao vencer a Divisão Especial e ainda levantou os troféus da Copa Santa Catarina, que garantiu vaga na Série D do Brasileiro, e da Recopa Sul-Brasileira.
Além de manter a base, o tricolor garantiu a permanência do treinador Suca, bastante assediado por outras equipes no final de 2008. Técnico da escola gaúcha, ele cobra muita marcação e faz questão de conhecer bem cada um dos jogadores. É por isso que buscou atletas com quem já tinha trabalhado para reforçar o grupo, como o volante Pedro Ayub e o meia Marcos Tora.
Outra novidade é o atacante Carlinhos, que fez um excelente campeonato pelo Cidade Azul, ano passado, e depois transferiu-se para o Avaí. Ele
ainda briga pela posição de titular em um
setor que tem como destaque o meia Rafael Bitencourt, um dos principais nomes do time responsável pelo retorno à Divisão Principal.
A direção manteve Bitencourt, mas não conseguiu fazer o mesmo com o zagueiro e capitão Tiago. Xerife da zaga tricolor, ele acertou a transferência para o Mogi Mirim e é considerado a principal baixa do elenco. Para compor o setor, foram contratados os zagueiros Rogélio e Barbosa.
O Brusque fez uma pausa de 18 dias no final do ano e, mesmo assim, aposta no entrosamento para largar na frente dos adversários. Além disso, tem a confiança do torcedor, que promete comparecer em peso no Estádio Augusto Bauer já na estreia em casa, na outra quarta-feira, contra o Figueirense. Sábado, o time abre o campeonato fora de casa, contra o Avaí, no Estádio da Ressacada. Para o grupo, enfrentar de cara os times da Capital é uma motivação a mais.
— Nosso aproveitamento passa pelos primeiros resultados e nossa intenção é largar bem
— disse o técnico Suca.
Com
a vaga na Série D garantida, o objetivo é ficar entre os quatro para depois brigar pelo troféu e repetir o feito de 1992, quando a torcida comemorou o primeiro e único título catarinense da história do clube.
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