| 05/01/2009 20h08min
O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que espera poder assinar a lei que sanciona seu plano de estímulo econômico "pouco depois" de sua cerimônia de posse, em 20 de janeiro.
— Até o fim de janeiro ou na primeira semana de fevereiro teremos a maioria do trabalho pronto — afirmou Obama, após uma reunião com seus principais assessores econômicos.
A presidente da Câmara de Representantes (Deputados), a democrata Nancy Pelosi, pretendia que o projeto de lei fosse aprovada antes de 20 de janeiro, mas nos últimos dias os legisladores e a equipe de Obama moderaram seu otimismo a respeito. Obama afirmou que "vai levar algum tempo" para conseguir a aprovação do plano econômico no Congresso, mas insistiu em que sua equipe "vai atuar rapidamente" e conclamou os legisladores a fazer o mesmo.
— Os americanos precisam de ações agora — enfatizou.
Seu plano prevê uma injeção aproximada de US$ 775 bilhões em dois anos para
reativar a economia do país, que atualmente está
em recessão. Hoje, membros de sua equipe revelaram que dessa quantidade mais de US$ 300 bilhões serão de cortes de impostos. Alguns analistas vêem nisso uma tentativa de ganhar apoio dos republicanos no Congresso, mas Obama negou hoje que se trate de "um truque político" e lembrou que em sua campanha eleitoral prometeu cortes tributários para a classe média.
O presidente eleito explicou que o pacote também contém fundos para informatizar o sistema de saúde e melhorar o uso da energia. Além disso, garantiu que o plano terá uma transparência "sem precedentes" e revelou que pretende abrir uma página de internet para divulgar informação detalhada sobre os projetos que receberão o dinheiro.
Obama espera assinar a lei que sanciona seu plano pouco depois de sua cerimônia de posse, em 20 de janeiro
Foto:
Chip Somodevilla, EFE
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