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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Kofi Annan, ordenou nesta segunda, dia 17, a retirada dos funcionários da ONU do Iraque após Estados Unidos, Grã-Bretanha e Espanha terem abandonado os esforços para obter apoio por ação militar e apontarem a França como culpada.
Annan anunciou que está retirando cerca de 300 inspetores de armas e trabalhadores do setor humanitário, além de mais de 1.000 pessoas que fazem parte de tropas de manutenção da paz na fronteira entre o Kuweit e o Iraque. Jornalistas e diplomatas estrangeiros também começaram a deixar Bagdá. Os inspetores foram vistos fechando as contas em hotéis.
O secretário-geral da ONU disse também que o programa de troca de petróleo por comida será suspenso, pois a equipe administrativa sairá do Iraque. O programa permite que o Iraque venda petróleo sob supervisão da ONU e compre alimentos, remédios e outros suprimentos com os lucros.
– Parece que estamos no fim do caminho aqui.. Acho que quase todos os governos e povos ao redor do mundo esperavam que este assunto pudesse ser resolvido pacificamente – lamentou Annan .
A decisão de não colocar em votação uma resolução autorizando o uso da força foi uma derrota diplomática para os Estados Unidos e a Grã-Bretanha no Conselho de Segurança da ONU. Eles culparam a França, que assim como a Rússia, anunciou que vetaria qualquer resolução que abrisse procedente para um ataque à Bagdá.
Após semanas de diplomacia, o governo Bush terminou com somente um apoio público declarado, da Bulgária. Entre os seis países indecisos, o Chile anunciou publicamente sua oposição à proposta.
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