| 25/12/2008 21h46min
Os dirigentes do Grêmio evitaram polemizar as declarações de Celso Roth para a revista Placar. Na edição deste mês, uma reportagem destaca o técnico gremista que, declarando-se magoado com a direção, faz duras críticas a André Krieger e Paulo Odone.
Em um determinado momento da matéria, Roth diz que os "dirigentes são amadores, passionais". A entrevista foi realizada no dia 24 de outubro de 2008, mas foi publicada apenas neste mês.
O diretor de futebol André Krieger disse que não viu a entrevista de Roth. Por outro lado, o dirigente disse que as declarações não mudam o planejamento no Grêmio.
– Em tese, politicamente, era melhor tirar (Celso Roth, depois das desclassificações no Gauchão e na Copa do Brasil). A opinião era generalizada da imprensa e da torcida pela saída dele. É coisa do passado. Na medida em que entrei e o mantive, isso passou a fazer parte do trabalho. Minha manifestação (antes do jogo de estréia contra o São Paulo no Morumbi) foi no seguinte sentido: futebol vive de vitória. E isso se aplica a todos. Não só com o treinador, com o dirigente também – disse Krieger.
Já o ex-presidente Paulo Odone disse que a entrevista é antiga e preferiu evitar comentar sobre as declarações.
– Não vou comentar o Celso. A coisa do São Paulo ele sabia. Ele agradeceu sempre a mim, a transparência que tive com ele. Nunca fiz crítica pública a ele. Conversava pessoalmente. Ele sabe disso. A conversa não vou comentar. Ele ficou chateado com o jogo lá de Florianópolis (amistoso contra o Avaí, empate em 0 a 0). Comigo ele sempre teve muito agradecimento por ter sido segurado como técnico – disse Odone.
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