| 07/12/2008 20h36min
Assim como os jogadores, o presidente Paulo Odone agradeceu ao apoio da torcida no final da partida deste domingo, em que o Tricolor derrotou o Atlético-MG por 2 a 0, no Olímpico, mas ficou sem o título brasileiro porque o São Paulo venceu o Goiás por 1 a 0, no Distrito Federal. O dirigente destacou a força da equipe, que não tem o poder econômico do time do Morumbi, mas que, para Odone, evoluiu muito desde o retorno da Série B em 2005.
– Foi maravilhoso ver a torcida do Grêmio festejando como se tivesse ganho o título nacional. Ela sentiu o valor da equipe, o esforço da direção, da comissão técnica e se honrou com a posição do time. O Grêmio pode não ter o poder econômico do São Paulo, mas se faz respeitar como um dos maiores clubes do Brasil. E ver, às vezes como menos recursos, o time se opõe aos outros em condições de igualdade – salientou.
O dirigente observou que o Grêmio sempre vai contra as expectativas e surpreende o restante do Brasil:
– Nós e o São Paulo dividimos a briga por esse título. Isso significa muito, significa demais. A evolução da Batalha dos Aflitos para cá, passando pela final da Libertadores é um crescimento fantástico do Grêmio. Todos os anos a imprensa do país não acredita no Grêmio, e, às vezes, tinha razão, porque começávamos o campeonato, como nesse ano, com um time desconhecido, com os garotos, e encerra o ano sempre respeitado – comentou o presidente, que projeta o tri da Libertadores em 2009.
Sobre a polêmica envolvendo o árbitro Wagner Tardelli, Odone disse esperar que a CBF esclareça o que de fato aconteceu:
– Vou esperar que segunda-feira a CBF possa nos esclarecer profundamente, com transparência o que houve, ou não houve para não deixar suspeita sobre o campeonato – destacou.
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