| 04/12/2008 13h56min
Em um momento no qual o fator psicológico prevalece sobre o condicionamento físico, por exemplo, o Atlético-PR administra a cada dia a ansiedade com o jogo decisivo do próximo domingo às 17 horas. O Furacão vai enfrentar o Flamengo e depende só de si para permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro. Uma vitória manterá o time na elite e, em caso de empate ou derrota, o Atlético-PR vai depender de tropeços de Vasco e Figueirense para não ser rebaixado.
Muito se fala em motivar jogadores para a próxima rodada, mas para o técnico Geninho, quem precisar de motivação extra em um momento como o vivido pelo Atlético, deveria largar o futebol.
— O treinador não precisa motivar ninguém, principalmente pela importância da partida para todos nós. É a vida de todos nós. Poderemos terminar vitoriosos ou fracassados e a escolha é de cada um. Quem não estiver motivado, que largue o futebol e vá mexer com qualquer outra coisa — dispara o treinador em depoimento ao site oficial do clube.
O fato de ainda não ter se garantido na elite do futebol brasileiro em 2009 preocupa Geninho. Para o treinador, a culpa é dele próprio e de seus jogadores.
— Tivemos algumas oportunidades para definir jogos e conquistar pontos que nos dariam tranqüilidade. Infelizmente, isso não aconteceu e cabe a nós a responsabilidade de decidir no domingo. Em casa temos que fazer valer esse peso que é jogar junto com a nossa torcida. Esse apoio será fundamental — prevê o comandante.
Uma semana diferente
A semana de treinos do Furacão tem sido menos puxada do que o normal. Seguindo um ritmo mais leve em atividades físicas, conforme planejado pelo preparador físico Moraci Sant’Anna, o técnico Geninho espera pacientemente que dois de seus principais jogadores sejam liberados pelo departamento médico. Antônio Carlos - com dores no joelho - e Rafael Moura — com amidalite — são dúvidas, mas deverão ser liberados. Ferreira, suspenso, é desfalque certo.
Para Geninho, é preciso saber administrar a situação do time.
— Já conversamos muito com eles. Temos que começar a pensar em ganhar o jogo contra o Flamengo desde o inicio da semana. Não podemos pensar nisso só na véspera e no dia. Tem que se mentalizar a vitória e trabalhar para que ela aconteça, sem que a pressão te sobrecarregue. A ansiedade é natural, mas temos que saber controlá-la — diagnosticou o técnico.
— Acho que o trabalho psicológico, a conscientização de como fazer e o que representa o resultado do jogo, traz uma carga psicológica muito grande aos jogadores. Mas uma coisa é certa, ninguém fala em rebaixamento aqui. Lamentamos o fato de ter nos escapado a chance de ficar livre do perigo antes; mas, agora, temos que vencer. Vai ser difícil e precisamos de uma força mental, de pensamento positivo de todos que acreditam na classificação — disse esperançoso.
As informações são do Globoesporte.com.
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