| 03/12/2008 12h20min
A Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul estima que a crise financeira internacional leve à determinação de férias coletivas para cerca de 80 mil trabalhadores. A maioria atua em montadoras ou fornecedoras do setor automobilístico, como fabricantes de autopeças, aços e forjas. O setor é o mais atingido pela retração no consumo.
Na maioria das empresas, as férias coletivas ocorrem somente em dezembro. Mas o receio do presidente da Federação, Milton Viario, é que em janeiro aumentem as demissões, que hoje são pontuais.
— Nos últimos cinco anos, com o aquecimento do consumo, foram criadas 40 mil vagas na metalurgia gaúcha. Outro receio dos trabalhadores é que aumente a rotatividade, que normalmente atinge um quarto da mão-de-obra anualmente. Isso porque este processo geralmente provoca redução de salários em mais de 10% — afirmou.
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