| 24/11/2008 18h56min
O prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, decretou, na tarde desta segunda-feira, estado de calamidade pública na cidade. A Defesa Civil do município estima que 130 mil pessoas foram prejudicadas pelas cheias, mas ainda não sabe precisar o número de desabrigados (pessoas que fugiram das suas casas e foram para abrigos), de desalojados (que abandonaram as residências e foram para a casa de parentes e amigos), e de moradores que resistem sair de casa, apesar da água.
Morastoni decretou estado de calamidade pública em uma reunião do gabinete de crise, com o governador do Estado de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB); o vice-governador Leonel Pavan (PSDB); a senadora da república, Ideli Salvatti (PT); o deputado federal Décio Lima (PT); a deputada estadual Ana Paula Lima (PT); o diretor da Defesa Civil de Itajaí, Sérgio Borgonovo; e um representante da Defesa Civil Federal. O grupo avaliou a enchente na cidade.
De acordo com a Defesa Civil municipal, apenas o
bairro Fazenda não foi
atingido pela cheia do rio Itajaí- Açu, que estava 9,34 metros acima do nível normal às 16h desta segunda. Se o tempo permanecer estável, a tendência é que o nível rio desça cerca de 20 centímetros por hora. Os bairros mais afetados são Cidade Nova, Cordeiros, e São Vicente, onde pessoas que não quiseram abandonar suas casas subiram nos telhados para aguardar resgate.
A prioridade da Defesa Civil é alimentar desalojados e tirar pessoas da água. Elas serão encaminhadas para mais de 20 abrigos na cidade.
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