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 | 22/11/2008 13h43min

Obama promete criar 2,5 milhões de empregos

Equipe econômica de presidente eleito trabalha em plano para reativar economia

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje que sua equipe de assessores econômicos está elaborando um plano para reativar a economia americana, com a criação de 2,5 milhões de empregos até janeiro de 2011. 

Durante discurso de rádio, disponível também no YouTube, Obama elogiou que o Congresso dos EUA tenha estendido os benefícios do desemprego, mas ressalvou: "Devemos fazer mais para colocar as pessoas para trabalhar e reativar nossa economia".

Os planos de hoje não só servirão para resolver a crise imediata do país, mas também são "investimentos a longo prazo para nosso futuro econômico", disse Obama.Para isso, ordenou a sua equipe de assessores econômicos que elabore um plano de recuperação econômica que propicie a criação de 2,5 milhões de empregos até janeiro de 2011.    

Obama disse que este plano deve ser "suficientemente grande para responder aos desafios" enfrentados por seu país e disse que pretende assiná-lo pouco após assumir a Presidência. Afirmou que sua equipe continuará trabalhando nos detalhes do plano nas próximas semanas, mas será um esforço nacional de dois anos para impulsionar a criação de empregos e os fundamentos de uma economia que cresce e se fortalece. 

A idéia de Obama é criar empregos nos próximos anos para a reconstrução de pontes e estradas, a modernização das escolas e o desenvolvimento de fontes alternativas de energia e de veículos mais eficientes.

Estas e outras medidas são, de acordo com o presidente eleito, um passo inicial para o tipo de reforma que seu governo trará a Washington e, embora reconheça que não será fácil a aprovação do plano econômico, precisará e buscará o apoio dos republicanos e democratas. 

"Agradecerei as idéias e sugestões" de ambos os partidos, disse. Em seu discurso, Obama lembrou que a crise financeira, do setor imobiliário e do crédito contribuiu para piorar a situação econômica nos EUA, onde só esta semana houve um aumento de 540 mil pedidos de seguro-desemprego, o nível mais alto em 18 anos.

Durante o ano, os EUA perderam 1,2 milhão de empregos "e, se não agir em breve e com contundência, a maioria dos especialistas acredita que poderíamos perder mais milhões de empregos no próximo ano", advertiu.

Conheça o perfil do presidente eleito:


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