| 21/11/2008 08h03min
Após três atuações convincentes, o Inter chega à final da Copa Sul-Americana comemorando o fato de ter encontrado a formação ideal. Demorou, mas no penúltimo mês do ano os colorados podem dizer: o time engrenou. Repetição da equipe, entrosamento e tempo para o técnico Tite são algumas das razões.
Mas foi uma alteração na estrutura que deu novo ritmo ao grupo. A princípio, a linha de quatro defensores – Bolívar, Índio, Álvaro e Marcão –, surpresa na Bombonera, foi vista como retranca. Três partidas depois, com três vitórias convincentes, oito gols marcados e um sofrido, jogadores destacam que o Inter encaixou.
– Encontramos o equilíbrio. Eu e o Bolívar também somos zagueiros, mas, nas laterais, quando um sai o outro fica. Isso deu liberdade para o pessoal da frente – avaliou Marcão.
Rechaçando a idéia de que o Inter joga com quatro zagueiros, Tite destaca que, no Brasil, a cultura é de que lateral só tem é que apoiar:
– Falei para o Bolívar que eu queria um lateral base, não queria profundidade de um ala. Para isso teria alguém na frente – salientou.
Apesar da preferência pela zaga, Bolívar admite que deu certo:
– O Tite já me falava que queria uma linha no estilo europeu. Sem dúvida ganhamos consistência defensiva – comentou.
No Brasileirão, o Inter vai encarar o Fluminense com os reservas, às 19h10min de domingo (horário de Brasília), no Beira-Rio. O primeiro jogo com o Estudiantes, pela decisão da Sul-Americana, será às 22h de quarta, em La Plata.
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