| 21/11/2008 05h40min
A arma utilizada por torcedores da Geral do Grêmio nos disparos contra Lucas Pereira Balardin e Marçal dos Santos, domingo, já está com o delegado Bolívar Llantada, da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos. Trata-se de um revólver calibre 38, o que ficará comprovado hoje em exame de balística.
Uma pessoa, cujo nome não foi revelado, disse ter apanhado a arma do chão logo após o ocorrido. Após relutar, teria decidido entregá-la à polícia. Segundo Llantada, está confirmado o envolvimento direto de três pessoas. Caso elas não se apresentem para prestar depoimento, terão decretada sua prisão preventiva.
O estado de saúde de Lucas Balardin, 19 anos, baleado na cabeça, é considerado regular. Ontem, quando completou cinco dias de internação no HPS, ele trocou a UTI pela enfermaria. Mas ainda não há previsão de alta. Estudante de Publicidade da Ulbra, ele ainda não sabe o que se passou. Ao longo das horas, tem alguns períodos de consciência. Nessas ocasiões, conversa com os
pais, Rafael e Ana
Lúcia, que os poupam de notícias mais fortes.
Um sinal de melhora foi o fato de ele ter reconhecido a prima Gabriela, 24 anos, que o visitou ontem. O mesmo não aconteceu em relação à irmã, Ana Carolina, de 16 anos. A mãe voltou a apelar a torcedores da Máfia, torcida da qual Lucas faz parte, para que desistam da vingança, que estaria programada para 7 de dezembro, data de Grêmio e Atlético-MG, no Olímpico.
– Só quero paz. Deixem o caso nas mãos da polícia e do Ministério Público – disse Lúcia, que tem permanecido da manhã até a noite no hospital ao lado do filho.
Ontem, ela comemorava as etapas superadas por Lucas. A primeira, foi a cirurgia. A segunda, ter saído do coma. Neste domingo, às 19h30min, será celebrada uma missa na Igreja Nossa Senhora das Graças, na Praça da Tristeza, pela recuperação do torcedor.
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