| 08/11/2008 00h49min
A ex-candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, negou nesta sexta-feira que tenha tido divergências com seu companheiro de chapa, o senador republicano John McCain, durante a campanha para as eleições, vencidas terça-feira pelo democrata Barack Obama.
— Isso não é verdade— disse à CNN a governadora do Alasca, que falou com a emissora de seu estado natal.
Segundo a rede de televisão Fox News, que citou fontes anônimas, na campanha republicana surgiram dúvidas sobre o preparo de Palin para assumir o cargo de vice-presidente do país. Como exemplo, a Fox disse que Palin não sabia que a África era um continente, nem as nações signatárias do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta).
Palin afirmou que suas declarações haviam sido tiradas de contexto de forma grosseira e que aqueles que fizeram isso "não eram profissionais (...), mas imbecis". Ao se
referir às supostas tensões com a equipe de McCain, a porta-voz de Palin,
Meghan Stapleton, classificou-as como "mórbidas".
— As acusações que ouvimos e lemos não são verdadeiras, e como negamos estas denúncias anônimas, não há nada específico que possamos responder — disse Stapleton.
A porta-voz acrescentou que têm "a mais alta consideração pelo senador John McCain" e que foi uma honra para a governadora Palin ter sido considerada para ser sua companheira de chapa. Segundo o ex-senador da Pensilvânia, Rick Santorum, as acusações contra Palin são uma tentativa de pintá-la como um bode expiatório para a derrota de McCain. Em declarações a Fox News, Santorum pediu que McCain pessoalmente rebatesse as críticas contra a governadora.
— Foi ela quem imprimiu dinamismo à campanha. Agora tentam responsabilizá-la. John McCain deveria dizer que isso é ridículo e esclarecer a situação — acrescentou.
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