| 31/10/2008 17h25min
O governo britânico deu sinal verde nesta sexta-feira à fusão do banco Lloyds TSB com o Halifax Bank of Scotland (HBOS) e rechaçou algumas preocupações sobre a operação expressadas pelo Office for Fair Trading (escritório para o comércio eqüitativo). O secretário de negócios britânico, Peter Mandelson, afirmou que o interesse público em "preservar a estabilidade do sistema financeiro" é superior aos eventuais efeitos anticompetitivos que possa ter a fusão das duas entidades.
Em um relatório dirigido ao governo, o OFT tinha advertido que a operação poderia eventualmente diminuir a concorrência na abertura de contas pessoais, serviços de bancos para a pequena empresa e mercado hipotecário.
— Estou convencido de que o interesse público está melhor protegido caso se permita que a fusão siga adiante sem precisar recorrer a consideração da Comissão de Concorrência como sugere o Office for Fair Trading — disse Mandelson.
Mandelson reconheceu a existência
de certa preocupação com os
possíveis efeitos na concorrência no setor bancário e disse ter pedido ao OFT que seguisse mantendo sob observação os mercados relevantes. O Lloyds TSB anunciou em 18 de setembro que estava disposto a salvar da crise o concorrente HBOS, o comprando por 12 bilhões de libras (15,465 bilhões de euros).
A fusão das entidades criará o maior banco da Grã-Bretanha, que controlará quase um terço do mercado britânico de hipotecas, terá mais de 300 bilhões de libras (381 bilhões de euros) em depósitos e uma rede com 3 mil filiais.
Entenda a crise:
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