| 29/10/2008 05h49min
Daniel Cowart e Paul Schlesselman provavelmente jamais chegariam sequer perto do democrata Barack Obama, mas só o fato de existirem e de esboçarem um plano - mirabolante e impraticável, vá lá - para assassiná-lo é preocupante. Os dois desmiolados jovens do Tennessee mostram que, em pleno 2008, ainda existe uma parte dos EUA que se aferra ao deplorável racismo do século 20 e não consegue conceber a idéia de um negro chegar à Casa Branca.
É desse caldo de cultura envolvendo supremacistas brancos, gente que odeia o governo federal, neonazistas, skinheads e outras tribos que nasceu, por exemplo, o atentado contra o prédio federal Alfred P. Murrah, em Oklahoma City, 13 anos atrás, em 1995. Resultado do atentado a bomba cometido por Timothy McVeigh: 168 mortos e mais de 800 feridos.
Obama está bem protegido pelo Serviço Secreto. Mas é bom não esquecer que nem mesmo os melhores guarda-costas do mundo podem evitar, com 100% de garantia, o ataque de um maluco que não
preza a própria vida. A
história dos EUA é repleta de incidentes desse tipo – tentar matar o presidente é quase um esporte nacional, ao lado do beisebol, do futebol americano e do basquete.
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