Um dia após confirmadas as suspensões de Léo, Réver e Morales junto ao Supremo Tribunal de Justiça Desportiva, os atletas do Grêmio tentaram não demonstrar abatimento com o desfalque do trio. O grupo trabalhou normalmente no gramado suplementar do Olímpico — incluindo os três punidos —, mas foi proibido de falar pelo departamento de futebol do clube. Há o receio de que alguma declaração possa ser mal-interpretada e complicar ainda mais a vida do Grêmio com o STJD.

Diretor executivo de futebol repercute punições:



Apesar da tranqüilidade do grupo, a atividade que estava prevista para começar às 9h no suplementar do Olímpico teve início somente às 10h10min. Segundo Rodrigo Caetano, diretor executivo de futebol, "houve uma reunião entre Celso Roth e os jogadores". O assunto, de acordo com Caetano, não seria as punições.

— É uma reunião normal que o Celso faz com os jogadores. Não foi tratado especificamente este assunto — desconversou.

Sobre as punições do STJD, de Léo, por 120 dias, Morales, por oito jogos, e Réver, por três partidas, Caetano, que estava presente no vestiário durante toda a conversa da comissão técnica com o grupo, comentou:

— Todos os jogadores ficaram muito surpresos, mas resta a resignação. Os advogados já estão trabalhando para encaminhar o efeito suspensivo e devemos ter uma resposta ainda hoje — explicou.

Ontem, o vice de futebol André Krieger disse que as suspensões serviriam "para que o grupo de jogadores ficasse ainda mais motivado". Rodrigo Caetano acompanha o discurso:

— É claro que fatos assim nos trazem um efeito positivo: aumenta mais a união e a determinação de todos. Todos os atletas sabem que o Grêmio não vai medir esforços para tentar reverter essa decisão — concluiu Caetano.

Veja os lances que originaram as punições aos gremistas: