| 02/10/2008 08h30min
Na 18ª colocação, com 30 pontos em 28 jogos, a situação do Criciúma é preocupante na Série B. Apesar da má fase, o grupo decidiu reunir forças em prol do time e provar que é possível uma arrancada nas 10 rodadas restantes.
Para o técnico Paulo Campos, a mudança na confiança dos atletas e a presença do torcedor nos últimos jogos são sinais de que virão resultados melhores pela frente. Fé neste futuro promissor, que se estende nos meses de outubro e novembro, não falta.
— Pelo futebol que o Criciúma vem jogando, a fé e a confiança estão maiores ainda da minha parte e eu tenho certeza que da parte dos jogadores também — disse o técnico.
Paulo Campos lembrou da sua chegada ao clube. O time vinha de cinco derrotas consecutivas, fator que o deixou na zona de rebaixamento e reduziu a auto-estima dos jogadores. Com as melhoras do último mês, o treinador crê que uma reviravolta seja possível.
— Infelizmente os resultados da rodada não nos ajudaram. Há seis rodadas a equipe estava na 17ª posição e vindo de cinco derrotas e um empate. Cheguei aqui no momento em que ninguém estava acreditando no time e precisava dar um basta. Eu senti que as coisas mudaram, mudou a confiança dos atletas, a confiança da equipe a presença do torcedor.
E o Tigre pode dar início a uma nova fase de triunfos jogando diante de sua torcida, já que recebe o Ceará neste sábado. O time nordestino ainda não venceu nenhum jogo fora dos seus domínios e os três pontos em casa são fundamentais para o Criciúma deixar a zona crítica e buscar seu lugar rumo ao setor intermediário — e mais seguro — da classificação.
— Se nós conseguirmos sete pontos de nove possíveis, por que não podemos agora contra o Ceará conseguir mais três pontos em casa — indagou o técnico.
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