| 01/10/2008 11h23min
O chefe de operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Jorge Luis Lestani, reconheceu nesta quarta que a crise financeira internacional poderá aumentar o custo dos empréstimos feitos pela instituição. Hoje, o BID cobra taxas de aproximadamente 4% a 4,5% ao ano. No entanto, ele não fez projeções sobre os parâmetros das novas taxas, mas afirmou que o "efeito seria marginal":
— Como o BID se financia no mercado, à medida que os custos do crédito aumentam, o banco pagará um pouco mais pelos bônus que coloca e isso pode, eventualmente, elevar os custos dos empréstimos que faz — afirmou.
Ele ressaltou, contudo, que o BID costuma captar pelos spreads mínimos, uma vez que sua avaliação de risco de crédito é triplo A — o nível mais alto na escala de classificação das agências de avaliação de risco. Atualmente, somente no Brasil, a carteira em execução do BID é de US$ 8 bilhões.
Lestani, que participou há pouco da apresentação de um
estudo sobre logística na
Confederação Nacional da Indústria (CNI), disse que como todo mundo, vai torcer para que o Senado americano aprove hoje a nova versão de socorro financeiro:
— Isso traria um pouco de calma para os mercados em geral — disse.
O Senado dos EUA pretende apreciar nesta quarta, após o pôr-do-sol, quando terminam as cerimônias em comemoração ao ano-novo judaico, a versão modificada do pacote de resgate do sistema financeiro proposto pelo governo George W. Bush.
Veja a seqüência de quebras dos bancos americanos em 2008:
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