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 | 01/10/2008 06h55min

Torcedores pedem a entrada de Felipe Mattioni na lateral-direita

Jogadores recebem tratamento antagônico por parte dos torcedores

Luis Henrique Benfica  |  luis.benfica@zerohora.com.br

Paulo Sérgio e Felipe Mattioni, as duas alternativas de Celso Roth para a lateral-direita, despertam reações antagônicas entre os torcedores do Grêmio.

— Em cada 10 perguntas, sete são sobre Mattioni. E todos os que o elogiam aproveitam para pedir a saída de Paulo Sérgio — atesta Vinícius Rebelo, do ClicRBS, que faz acompanhamento diário dos treinos e conversa com internautas no blog Pré-Jogo.

Nascido em Ijuí, Felipe Mattioni, o queridinho, foi descoberto em 2001 atuando por uma escolinha de Santo Augusto contra o time pré-infantil do Grêmio. No ano seguinte, já estava no Olímpico. Na época, ainda era meia. Só nos juvenis, sob o comando do técnico Círio Quadros (que treinou o Sapucaiense no Gauchão deste ano), passou para a lateral.


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— Fico feliz com tanto carinho. Acho que é porque fui criado aqui na casa – diz o jogador de 19 anos, cujo nome é gritado por jovens torcedoras que ficam encostadas à tela durante os treinos no gramado suplementar.

Apesar da satisfação com a acolhida dos torcedores, é visível o desconforto com a falta de seqüência no time. Em 27 rodadas do Brasileirão, foi utilizado apenas duas vezes, contra Fluminense e Palmeiras, ainda no primeiro turno.

Mattioni, que tem empresário italiano, revela ter recebido no meio do ano propostas para atuar na Itália e na Inglaterra. Recusou pela identificação com o clube.


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Paulo Sérgio, o rejeitado, solta uma gargalhada quando perguntado se é o patinho feio do Grêmio.

— Não tem nada disso. Nas ruas, os torcedores dizem que gostam muito de mim — garante o lateral, que completa 30 anos hoje.

Ainda assim, ele é o primeiro a admitir que a fase não é boa. Em casa, assistindo aos teipes dos jogos do primeiro turno, ele constata que sua contribuição com passes para cruzamentos baixou drasticamente.

— Só no Gre-Nal, errei três cruzamentos. O pior é que também não havia jogado bem o primeiro — diz o jogador, recordando o clássico do primeiro turno, quando foi anulado pelo meia Taison, do Inter.

O risco de perder a posição para Mattioni, com quem dividia quarto nas concentrações nos primeiros jogos da temporada, é encarado com naturalidade. Ficaram amigos desde os primeiros dias da pré-temporada, em Bento Gonçalves.

— Ele é um moleque excelente. Adora a família dele. Se entrar no meu lugar, vou ficar torcendo por ele — promete Paulo Sérgio, que deve ser mantido ao menos para sábado.

Roth sobre Paulo Sérgio
“O Paulo tem muita participação, dedicação e marca bem, tanto como ala quanto como lateral. Por vezes, tem alguns problemas ofensivos. Com ele, a equipe conta com maior experiência.”
Roth sobre Mattioni
“Com Mattioni, o time ganha tecnicamente e em movimentação. Por ser ala, tem maiores problemas de marcação. Ainda é um menino, mas tem um futuro brilhante. Sofreu lesões e só por isso não teve seqüência.”

 
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