| 24/09/2008 02h48min
melhor ataque do Brasileirão já não é mais do Olímpico. O posto foi perdido na última rodada para o Palmeiras, que agora soma 43 gols contra 41 do Grêmio. A escassez de gols é uma das explicações para a queda de rendimento da equipe de Celso Roth no returno.
Foram apenas seis gols em sete rodadas. No primeiro turno, com o mesmo número de jogos disputados, o Grêmio havia marcado 12 vezes. Principal perseguidor do Grêmio, o Palmeiras tem 12 gols no returno.
O quadro agravou-se em setembro. Não fosse o gol do zagueiro Léo, na derrota por 2 a 1 para o Goiás, dia 13, o aproveitamento seria zero.
— Todos os times já conhecem nosso jeito de atacar e marcar. Temos de criar algo diferente, que surpreenda — sugere o atacante Soares.
Foi dele, aliás, um dos três gols marcados por atacantes no segundo turno. Foi na vitória por 2 a 1 sobre o Vasco, dia 31 de agosto. Naquela partida, Marcel também marcou. A partir dali, nenhum
outro jogador de teve sucesso. É claro, Reinaldo e
Perea, autor de um gol no segundo turno, estiveram afastados por alguns jogos devido a lesões.
— Os zagueiros já estão mais atentos. Quem quer ser campeão tem de ter algo a mais — completa Soares, que deve ser reserva no Gre-Nal de domingo.
Capitão da equipe, o meia Tcheco faz um duro diagnóstico da situação.
— Isso é reflexo da decadência da nossa equipe. Mas uma decadência normal, que todos vão enfrentar. Basta ver o caso do Botafogo. Vinha ganhando de todo mundo e agora já perdeu duas seguidas — diz.
Celso Roth evita críticas ao desempenho dos atacantes. Lembrou que já havia previsto uma queda de rendimento em algum momento do Brasileirão. Para ele, o pior pecado será alterar a estratégia traçada desde o começo do campeonato.
— Quem comanda precisa ter a clarividência de persistir e saber que, em futebol, as coisas vão e voltam. Temos que seguir com a nossa rotina e persisitir no
trabalho, somente isto — afirma.
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