O técnico Mano Menezes se defendeu, nesta sexta-feira, das acusações de que teria um esquema com seu agente, Carlos Leite, para favorecer jogadores no Corinthians. O treinador garantiu que não tem qualquer interferência nas negociações da diretoria do clube com os atletas. No início da semana, o empresário confirmou que emprestou R$ 600 mil para que o clube contratasse o lateral-esquerdo Wellington Saci e o volante Eduardo Ramos.

– É uma tentativa de fazer um jogo nojento que eu não mereço. Só gostaria de perguntar o seguinte: e se eu escalar o Felipe, tem problema? Ele tem o seu agente? E o Alessandro, o Chicão, o William, o Fabinho, o Douglas, o Dentinho, o Lulinha, o Herrera? – questionou Mano.

O treinador disse ainda que a forma como os jogadores são adquiridos pelo Corinthians não pode ser contestada por ele. O volante Elias também chegou ao Parque São Jorge por intermédio do empresário, que comprou 30% dos direitos do jogador.

– Não posso escolher como as pessoas vão conduzir determinados assuntos. Continuo sendo a mesma pessoa, pensando do mesmo jeito, escolhendo jogadores e apontando decisões. Não cabe a mim como o clube vai conduzir as negociações. Cabe a mim a parte tática. Os jogadores sabem o que vale para jogar ou não na minha equipe. Isso é o que interessa – acrescentou Mano.

O comandante aproveitou ainda para sair em defesa de Carlos Leite, que o representa desde novembro do ano passado.

– Eu o escolhi para me representar porque ele é um bom agente. Seria muita burrice da minha parte escolher uma pessoa que não tem competência. Estaria colocando em jogo a imagem que construí até aqui – completa.

As informações são do Globoesporte.com.