A folga de seis pontos se esvaiu. A 13 rodadas do final do Brasileirão, caiu para três pontos a vantagem do Grêmio (49 pontos) sobre o Palmeiras (46 ), que venceu ontem o Cruzeiro (43) no Mineirão.

Pela primeira vez, nas últimas sete rodadas, a diferença baixou para três pontos. O Grêmio enfrenta o Palmeiras dia 9 de novembro, no Parque Antárctica. O Botafogo, com 42, também segue na briga.

Os concorrentes foram motivados pela derrota do Grêmio para o Goiás, sábado, no Olímpico, por 2 a 1, de virada. Durante a semana, o técnico do Palmeiras, Wanderley Luxemburgo, disse que o campeonato chegaria ao fim caso o clube gaúcho abrisse nove pontos.

Tinha razão. Se tudo tivesse dado certo, o Grêmio poderia ter tirado até oito pontos sobre o vice-líder. Ontem, ainda no Mineirão, o 1 a 0 sobre o Cruzeiro, um aliviado Luxemburgo voltou a falar em título:

— O Palmeiras está vivo. É claro que a derrota para o Sport, em casa, foi muito doída. Com aqueles três pontos estaríamos empatados com o Grêmio. Agora, é correr atrás da liderança.

— As coisas estão acontecendo na hora certa — declarou Diego Souza, autor do gol palmeirense.

Ainda que os resultados do fim de semana não tenham sido aqueles projetados pelo Grêmio, o assessor de futebol André Krieger acredita que a vantagem de três pontos sobre o Palmeiras ainda é significativa. Mas lembrou: a “poupança” foi queimada, é preciso vencer fora de casa para compensar.

— Agora temos um adversário determinado: o Palmeiras. É ele que secaremos. A nossa vantagem foi reduzida, é verdade, mas ainda é significativa. Ganha-se um campeonato até no saldo de gols — analisou Krieger.

Mesmo com a derrota para o Inter, o técnico do Botafogo, Ney Franco, resumiu o sentimento dos candidatos:

— Sábado, estávamos na concentração, jantando. Quando acabou Grêmio e Goiás comemoramos muito.

Confira a tabela do Brasileirão: