| 02/09/2008 14h53min
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles disse, nesta terça, dia 2, que o Brasil aproveita, pela primeira vez na história, dos benefícios da estabilidade econômica. Ele participou de um painel de discussões sobre economia no seminário O Brasil que queremos, promovido pela revista Veja, em São Paulo.
Participaram da mesa-redonda também o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga; o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; e o ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega.
A uma semana da próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, que defina o rumo da taxa de juros da economia, Meirelles procurou, segundo ele, ser mais “genérico” nas declarações, para não provocar reações do mercado.
O presidente do Banco Central defendeu o regime de metas e de expectativas de inflação. Avaliou apenas que a inflação futura é um indicador importante para a economia, por ter um impacto importante na tomada de decisões nos negócios das empresas.
Ao comentar avaliações de que a inflação brasileira seria importada, reduzindo a necessidade de um aperto mais forte da política monetária, o presidente do Banco Central disse, por um lado, que houve um aumento de demanda global, que elevou os preços das commodities no mercado internacional. E por outro, uma elevação da demanda doméstica, que tem de ser controlada.
Ele ressaltou que a economia passa por um período de testes, mas também por um momento de consolidação do período de crescimento.
– O teste está em processo e o Brasil está mostrando que tem uma característica de sua economia bem diferente do que teve no passado – analisou Meirelles.
CANAL RURAL
Henrique Meirelles defendeu o regime de metas de inflação durante seminário, em São Paulo
Foto:
Valter Campanato, ABr
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