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 | 25/08/2008 11h40min

Domenicali isenta Raikkonen de culpa por quebra de motor

Dirigente destaca que a Ferrari precisa trabalhar muito para corrigir os problemas

Mesmo que não esteja na melhor fase da carreira, com uma série de oito corridas sem vitórias, Kimi Raikkonen segue recebendo o respaldo da Ferrari. Bastante criticado após não brilhar no Grande Prêmio da Europa, o finlandês viu seu chefe Stefano Domenicali assumir que a culpa pelo insucesso em Valência é toda da escuderia, uma vez que o motor italiano novamente impediu um dos carros de cruzar a linha de chegada.

Apesar de que a falha no equipamento ferrarista tenha tirado pontos certos de Raikkonen, na 46ª volta, o momento do incidente, o piloto fazia uma corrida irregular: se já havia largado apenas em quarto, havia perdido a posição na primeira curva para Heikki Kovalainen e, depois de uma trapalhada no segundo pit stop com direito a atropelamento de um mecânico, ocupava o sexto posto superado também por Jarno Trulli.

Entretanto, esse contexto que deixou o finlandês ainda mais longe do título (permaneceu com 57 pontos no Mundial de Pilotos, a 13 do líder Lewis Hamilton) não preocupa Domenicali.

– É fácil em certos momentos colocar alguns elementos e atacar Kimi, mas estamos falando do campeão do mundo. Se ele não alcançou o objetivo em Valência é culpa da equipe, de um motor que explodiu – declarou o dirigente.

Assim, o chefe da Ferrari assume os problemas de confiabilidade que já haviam tirado de Felipe Massa uma vitória certa no Grande Prêmio da Hungria.

– Infelizmente não houve nenhum sinal do problema na telemetria. Agora para desenvolver o carro nos restam duas sessões de testes, em Monza e Jerez, e depois muito trabalho na fábrica. Nossa prioridade é a viabilidade: sem ela fica difícil lutar com adversários que levam ambos os veículos ao fim da prova – destacou.

Voltando a Raikkonen, Domenicali mostra segurança ao afirmar que, como a volta por cima do finlandês no ano passado era ainda mais improvável, ele reagirá mais uma vez.

– O momento era mais duro há um ano, quando Kimi recuperou 17 pontos em duas corridas para ser campeão. A situação ainda é positiva, e ele será capaz de se motivar – salientou.

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