| 25/08/2008 10h34min
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou esta semana dando sinais de que os negócios no mercado de ações tendem, novamente, a apresentar volatilidade. Após uma abertura em leve alta, o Índice Bovespa inverteu a direção e passou a operar em baixa. Por volta das 10h15 (de Brasília), o indicador caía 0,1%, a 55.794 pontos, após cair 0,48% na mínima e subir 0,10%, na máxima.
Segundo analistas, a tendência da Bovespa ainda é de baixa, com os investidores mais preocupados em montar posições de curto prazo. No entanto, a recuperação iniciada pela Bovespa na semana passada (quando registrou ganho de 2,96%) ajudou a acalmar os investidores. "Agora o mercado ficou um pouco mais racional", disse um analista. A única certeza por ora é que o mercado de ações doméstico deve manter o padrão de volatilidade em meio à escassez de recursos dos investidores estrangeiros.
Hoje, de novo, o dia começa morno, sem notícias de impacto. O petróleo opera em alta moderada, mas por causa
do feriado no Reino
Unido a atividade é limitada. A direção da matéria-prima (commodity) continua sendo determinada pelo dólar, ao mesmo tempo em que investidores observam o cenário geopolítico, a retomada das operações dos maiores oleodutos na região da Geórgia, as condições do tempo no Atlântico e os sinais emitidos pelos gráficos.
No mesmo horário citado acima, o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em outubro subia 0,62% a US$ 115,30 o barril, na sessão regular da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês).
Agenda
Segundo analistas, o que pode dar uma direção mais clara ao mercado hoje é o índice de imóveis residenciais usados nos Estados Unidos em julho, que sai às 11 horas (de Brasília).
Na agenda do dia, já foi anunciado o índice de atividade de Chicago, referente a julho, que mostrou queda para 0,67, ante -0,59% em junho. O dado de atividade sugere que provavelmente a economia dos
EUA já entrou em recessão. Mais tarde, às 11h30, sai o dado de
atividade do Fed de Dallas.
Ao longo desta semana, que tem uma agenda mais fraca no Brasil, o foco das atenções estará na divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), do índice de confiança do consumidor do Conference Board de agosto e dos dados preliminares do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre deste ano.
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