| 22/08/2008 08h22min
O executivo máximo da ATP, o sul-africano Etienne de Villiers, anunciou, nesta quinta-feira, que não permanecerá no cargo após o fim de 2008, quando terminará seu contrato como chefão da entidade. A decisão vem após dois anos e meio de relações turbulentas com os principais jogadores do circuito e mudanças polêmicas na estrutura da modalidade. As informações são do GloboEsporte.com.
Sob o comando de de Villiers, o tênis ganhou com uso de replays para conferir marcações de linha, e os atletas foram beneficiados com um aumento substancial nas premiações em dinheiro oferecidas pelos torneios. Em contrapartida, o sul-africano também foi responsável por mudanças drásticas que desagradaram aos atletas, como a redução do status do Masters de Hamburgo e a experiência fracassada da fase de grupos (round robin) em torneios.
O primeiro sinal de que de Villiers não continuaria no comando da entidade foi a eleição de Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic para o conselho dos jogadores da ATP. Os três já se manifestaram várias vezes contra as decisões do sul-africano e fizeram pressão para a saída do cartola.
Além disso, de Villiers ficou na berlinda há pouco mais de um mês, quando a federação alemã processou a ATP pedindo uma indenização milionária por causa da diminuição do status do Masters de Hamburgo. A ATP ganhou a ação, mas de Villiers saiu enfraquecido.
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