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 | 07/08/2008 14h44min

No Flamengo, explosão vira tentativa de homicídio

Dirigente acusa torcedores após agressão a jogadores

A diretoria do Flamengo quer punição severa aos envolvidos no incidente da manhã de terça-feira, quando torcedores arremessaram uma bomba no campo de treinamento da Gávea, ferindo levemente os jogadores Dininho e Obina.

Nesta manhã de quinta-feira, o diretor do departamento jurídico do clube, Michel Assef, concedeu uma entrevista coletiva e disse que o clube quer ver os culpados respondendo a um processo por tentativa de homicídio.

- Acho que houve uma tentativa de homicídio, pois tentaram matar os nossos jogadores e isso não podemos admitir. O Flamengo deu entrada na 14ª delegacia e já foi instaurado um inquérito para apurar os fatos. Uma bomba é algo muito grave e não podemos deixar barato. Estamos tomando medidas sérias e tenho certeza de que os culpados serão punidos - justifica Assef.

Mesmo reconhecendo que existiu uma falha de segurança no dia do episódio, o dirigente não vê a necessidade de tomar medidas drásticas neste setor.

- Não vejo necessidade de reforçarmos a segurança porque o segurança não pode andar armado. O que adianta um cara desarmado diante de um cara que tem uma bomba? - argumenta.

O incidente prejudicou o Flamengo até mesmo na negociação para reforçar o elenco. Isso porque o atacante uruguaio Richard Moralez, que tinha acertado com o rubro-negro, mudou de idéia depois que sua família se negou a morar no Rio de Janeiro em função do episódio da bomba.

- Infelizmente também fomos prejudicados por causa desse episódio. Estamos encontrando muitas dificuldades para reforçar o elenco por causa das limitações do elenco e pelo visto a coisa só tende a se agravar - conclui Michel Assef.

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