| 16/07/2008 14h52min
Um pedido feito pelo advogado Carlos Ely Eluf ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode impedir que agentes da Polícia Federal (PF) algemem o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que está sendo extraditado hoje para o Brasil. O pedido foi feito junto a um de habeas corpus protocolado pelo advogado na semana passada para que seu cliente responda o processo em liberdade.
Os pedidos serão analisados pelo presidente do STJ, ministro Humberto Gomes de Barros. Em 2005, Cacciola foi condenado no Brasil a 13 anos de prisão pelo crime de desvio de dinheiro público e de gestão fraudulenta.
Como tem cidadania italiana, ele passou a viver na Itália e não podia ser preso porque o país não deporta seus cidadãos. Cacciola foi preso no Principado de Mônaco em setembro de 2007 por agentes da Interpol, depois que a 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro expediu o mandado. Posteriormente, o governo brasileiro pediu a extradição — deferida na semana passada pelo príncipe Albert II.
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