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 | 10/07/2008 20h18min

Vaticano critica justiça italiana por autorizar morte assistida de paciente

Mulher que poderá ter alimentação cortada está em coma há mais de 16 anos

O Vaticano condenou como uma forma de eutanásia a decisão da justiça italiana de permitir que seja interrompida a alimentação de uma mulher em coma há mais de 16 anos. A discordância da Igreja com a decisão judicial foi transmitida pelo monsenhor Rino Fisichella, presidente da Pontifícia Academia pela Vida, à agência italiana Ansa. A decisão judicial foi divulgada nesta quarta-feira.

A Corte de Apelações de Milão autorizou o pai de Eluana Englaro a interromper a hidratação e alimentação artificiais que a mantêm com vida desde 18 de janeiro de 1992. Naquele dia, um acidente de carro a levou ao coma, do qual nunca mais saiu.

Eluana Englaro está hospitalizada desde essa data. O estado de coma é considerado irreversível pelos médicos. Seu pai reclama desde 1999 a suspensão do tratamento da filha.

— De fato é aplicação de eutanásia — declarou o monsenhor Fisichella, que considerou que se deve apresentar recurso ante uma corte superior.

As informações são do site G1.

 
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