| 07/07/2008 11h
A partida contra o Figueirense entrou para a história do Vasco da Gama. Após 22 anos administrado por Eurico Miranda, o clube do Alto da Colina fez seu primeiro jogo sob os olhares atentos do novo presidente, Roberto Dinamite, eleito na semana passada.
Sobre o jogo
A estréia da "era Dinamite" no Vasco, no entanto, foi com derrota. De virada, o Figueirense marcou 2 a 1 e deixou o dirigente atento à defesa vascaína, que precisa de reforços para a seqüência da competição nacional.
— É o futebol. A gente tem que ter mais atenção. Acho que, mais do que nunca, o treinador vai conversar com os jogadores. Temos dois jogos importantes e difíceis daqui para a frente. É isso. Acho que a realidade do futebol passa por aí. Tomamos dois gols que normalmente não acontecem, mas vamos levantar a cabeça. O campeonato está começando — disse Dinamite ao final da partida.
Em uma cidade como Florianópolis que conta com grande número de torcedores cruzmaltinos, Dinamite acompanhou a partida não só para formalizar sua estréia como dirigente, como também a fim de reforçar os laços com a torcida presente além das fronteiras do Rio de Janeiro.
— O Vasco tem uma torcida muito grande aqui e sei da importância desta relação. Venho como presidente do clube mais para fortalecer a relação que vai existir ao longo dos três anos que é uma relação de respeito entre o profissional e o representante do clube, assim como também receber o carinho do torcedor vascaíno — explicou, em entrevista exclusiva concedida ao Diário Catarinense.
Desafio administrativo
Ídolo do Vasco e maior goleador da história da Série A, com 190 gols, o novo dirigente encara agora desafios diferentes, e não menos difíceis, do que na época em que era jogador.
— As duas situações são importantes e com responsabilidades muito grandes. É claro que você, como atleta, com o auxílio de seus colegas e comissão técnica, pode, com o seu talento, sua qualidade, resolver uma partida. Já a administração é uma coisa mais a longo prazo, você tem que ter um planejamento, buscar com equilíbrio e também com a participação de todas essas pessoas — contou à reportagem do DC.
Dinamite sabe muito bem da responsabilidade de estar à frente de um dos maiores e mais tradicionais clubes do país. O primeiro passo, segundo ele, é estabilizar o setor administrativo do Vasco para investir no plantel.
— Tem muito o que ser feito, principalmente a parte administrativa. Estamos pegando o clube em uma situação muito delicada (o Vasco está com uma dívida de R$ 300 milhões). Nós sabíamos disso, mas eu acho que o momento agora é de unir forças e tentar, no período mais curto possível, conseguir o objetivo que é recuperar a parte administrativa e dar ao jogadores condições de trabalho.
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