| 01/07/2008 17h01min
O mercado interbancário de câmbio encerrou as negociações nesta terça-feira com o dólar comercial a R$ 1,605, o que representou alta de 0,50% no dia. A taxa máxima registrada durante a sessão foi de R$ 1,614 e a mínima, de R$ 1,602. No pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar dos contratos de liquidação à vista fechou o pregão regular valendo R$ 1,604, alta de 0,44%.
Durante todo o dia, o dólar foi negociado em alta. Houve uma tentativa de puxar as cotações para baixo quando o índice de manufatura ISM de junho nos EUA mostrou que a atividade das indústrias americanas deixou de mostrar contração.
Porém, o ânimo esvaiu-se e, para que haja reação positiva mais consistente nos mercados, o número de hoje precisará ser reafirmado pelos próximos dados da economia americana a serem divulgados.
Para alguns especialistas, o comportamento do dólar durante os próximos meses não replicará o que vinha sendo visto nos últimos anos, durante
os quais o real ganhou valor em
ritmo acelerado.
Por enquanto, ninguém espera uma inversão da tendência, mas as apostas começam a convergir para uma situação de maior estabilidade na relação dólar e real.
As estimativas dão conta de que em momentos de maior tranqüilidade a moeda americana pode recuar até R$ 1,57, mas é praticamente consenso de que o intervalo entre R$ 1,60 e R$ 1,65 deve prevalecer no médio e longo prazos.
Até porque, o ambiente internacional está tendo impactos mais concretos em variáveis internas importantes como inflação e contas externas.
A avaliação de especialistas é de que o clima internacional tenso (principalmente com a perspectiva de alta de juros na Europa e nos EUA e com a escalada do petróleo) fará contraponto ao recém conquistado grau de investimento pelo Brasil e ao aumento da taxa Selic (juro básico da economia brasileira), que tenderiam a atrair capitais, valorizando o real.
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