| 01/07/2008 16h58min
Quando ele chegou, em dezembro do ano passado, era um desconhecido. Não só isso. Vinha para preencher uma lacuna deixada por Everaldo e Rafael, que formaram a zaga verde no Catarinense 2007 e estavam em times de Série A (Náutico e Botafogo, respectivamente). Acha que o zagueiro temeu a responsabilidade? Que nada. Kleber Goiano assumiu a posição e ainda ganhou a braçadeira de capitão. Se a classificação para a Série C do Brasileiro fosse considerada título, ele que estaria erguendo a taça na fotografia.
Aliás, também será dele a missão de testemunhar o "cara ou coroa" do árbitro no Estádio Bento Freitas, domingo, quando o Verdão estréia na competição contra o Brasil-Pe (RS). Kleber só não fez isso em três jogos do Estadual (estava suspenso), mas garante: isso é uma mera formalidade. A função de líder vai muito além.
— Ser capitão é muito mais. É preciso representar o treinador dentro de campo. Xingar, acalmar ou cobrar, dependendo da situação —
considerou.
Kleber Goiano faz isso com
muita tranquilidade, afinal, é praticamente o dono da área. Do Catarinão até agora, já viu a mudança de goleiros (João Paulo assumiu o lugar de Fernando) e trocou de dupla várias vezes (Rafael, Dênis e Du Lopes entraram só na preparação para a Série C). Mas ele continua ali.
Curiosidade
Kleber é goiano apenas no nome. Ao contrário do que parece, ele não nasceu em Goiás. O apelido surgiu em 2002, quando foi disputar a Série A3 do Paulista por um time que já tinha três jogadores chamados Kleber. Como ele atuava no futebol goiano, recebeu o apelido. E para quem ficou curioso: Kleber Goiano se chama Kleber Brandão Cestaro e nasceu em Imperatriz, no Maranhão.
— Esse não é o único caso. O Mineiro é gaúcho, não é? — lembrou o jogador.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.