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 | 25/06/2008 12h03min

Justiça de Mônaco aceita extradição de Cacciola

Defesa de ex-banqueiro promete recorrer à Corte Européia de Direitos Humanos

Atualizada em 26/06/2008 às 03h34min

A Corte de Apelações de Mônaco aceitou o pedido de extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola. A informação foi confirmada pelo ministério da Justiça nesta quarta-feira, que frisa que não cabe mais recurso à Corte de Apelações. Apesar disso, a defesa do ex-banqueiro deve recorrer à Corte Européia de Direitos Humanos.

Agora, falta apenas a decisão soberana do Executivo, representado pelo príncipe Albert, sobre o processo de extradição do banqueiro, que deve sair em julho. Segundo a assessoria de imprensa do ministério, o secretário nacional da Justiça, Romeu Tuma Júnior, disse que esse é um golpe contra a impunidade e um sinal de que a Justiça está ao alcance de todos.

Se tiver de voltar ao Brasil, Cacciola responderá pelos crimes de peculato e gestão fraudulenta cometidos durante a crise cambial do real, em janeiro de 1999, que lhe valeram a pena de 13 anos de prisão à qual está condenado no Brasil. À época, o ex-banqueiro era proprietário do Banco Marka, que, ao lado do Banco Fonte Cindam, foi responsável por um prejuízo avaliado em R$ 1,57 bilhão.

Entenda o caso
> Foragido do Brasil desde 2000, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola foi preso pela Interpol em Mônaco, em setembro de 2007. Desde então, o governo brasileiro tenta a extradição do ex-dono do banco Marka.
> Cacciola é procurado por desvio de fundos e gestão fraudulenta. Segundo a Justiça, o prejuízo causado ao Tesouro ficaria em torno de R$ 1,5 bilhão. O caso ocorreu na desvalorização do real, em janeiro de 1999.

AGÊNCIA BRASIL
 
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