| 20/06/2008 15h11min
A Operação João de Barro, da Polícia Federal, não teve motivações políticas. A afirmação foi feita nesta sexta-feira pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, que também ressaltou que a investigação teve como ponto de partida as auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU). O objetivo da ação é desmantelar um esquema de fraudes em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
— Quero deixar claro que todas as buscas e mandados de prisão não têm nenhuma destinação a alguma região específica ou mira qualquer facção política. O governo quer reafirmar que operações são normais e vão continuar, porque queremos combater a corrupção — disse o ministro.
Segundo ele, a busca e apreensão de documentos nos gabinetes de dois deputados nessa manhã não indicam que o Congresso Nacional seja o foco das investigações.
— O Congresso Nacional não é o foco. Essa operação foi realizada com autorização do
Procuradoria-Geral da República e foi feita com
acompanhamento do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) — argumentou.
O ministro ressaltou ainda que não há necessidade de mudanças no sistema de contratação do PAC. Segundo ele, apesar de quase 10% das prefeituras que têm obras do Programa estarem envolvidas no esquema, não há uma contaminação dos contratos. As informações são do site G1.
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