Adaptado ao futebol inglês, o meia Anderson compara o clássico Brasil x Argentina a um Manchester United x Liverpool. Em entrevista no início da tarde desta terça, o gaúcho evitou falar sobre o Gre-Nal. Formado pelo Grêmio, jogou apenas um clássico como profissional. Lançado pelo técnico Cuca, em 2004, ele entrou no jogo e fez gol, mas não evitou a derrota por 3 a 1, no ano em que o time seria rebaixado.

— Não gosto nem de lembrar — diz.

Por isso, Anderson prefere usar como exemplo o clássico inglês. E não vê muita diferença em seu estilo de jogo, agora que foi recuado para o meio-campo, em relação ao início da carreira, como atacante:

— Não faz muita diferença. Eu não me importo muito com essa história de ser considerado meia ou volante. No Manchester também tenho a liberdade para chegar na frente, por isso não senti nenhuma grande mudança no meu estilo de jogo.

Forjado nas peladas do bairro Rubem Berta e depois nos jogos de categorias de base pelo interior do Rio Grande do Sul, Anderson diz que o início difícil foi bom para a sua carreira profissional:

— Quem jogou lá joga em qualquer lugar.

Anderson pode ser a novidade no time de Dunga para o jogo contra a Argentina, às 21h50min desta quarta.