| 23/05/2008 14h09min
Perea não marca gols desde 20 de março. O único gol do Grêmio na Brasileiro, contra o São Paulo, foi marcado pelo zagueiro Pereira. A finalização foi um dos problemas da equipe diante do Flamengo. Mas Celso Roth acredita que é muito cedo para avaliar o ataque gremista como um problema.
— Dois jogos é muito pouco para fazer qualquer tipo de avaliação. Não dá para dizer o ataque isso, o ataque aquilo. Eu estaria preocupado se não tivéssemos oportunidade. Contra o São Paulo, tivemos muito menos oportunidades contra o Flamengo. E fizemos um gol. Contra o Flamengo tivemos mais oportunidades e tivemos a infelicidade da conclusão — disse Roth.
Para a terceira rodada do Brasileiro, sábado, às 18h10min no Olímpico, Celso Roth espera ter ser mais feliz nas conclusões. E aposta no
adversário para que sua equipe possa jogar com mais
liberdade, uma vez que o Flamengo de Caio Jr. se retrancou na semana passada e apostou nos contra-ataques.
— Não sei se o Náutico vai ter uma postura defensiva como o Flamengo. Eles jogam em um 4-4-2, dificilmente deve mudar. A maneira do Náutico jogar é um 4-2-2-2, com dois volantes, dois meias e dois atacantes, um dos atacantes fazendo uma função de ajuda no meio-campo, que é o Felipe, muito bom jogador — avaliou.
Contratado na última semana pelo Grêmio, o centroavante Marcel não poderá entrar em campo neste sábado na partida contra o Náutico. Como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não conta com expediente desde o feriado desta quinta-feira, o jogador não pôde ser inscrito no Boletim Informativo Diário (BID), o que o deixa sem condições legais de jogo.
A equipe que entra em campo deverá ser a mesma que começou os dois primeiros jogos: Victor; Leo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Eduardo Costa, Rafael Carioca, Roger e Helder; Perea e
Soares. Willian Magrão e Anderson Pico,
apesar de estares recuperados das lesões, não concentram com o grupo. Julio dos Santos, mais uma vez, não foi relacionado para concentrar com os demais jogadores.
— A questão do Julio é oportunidade. Ele teve as oportunidades, não aproveitou, entrou o Makelele no seu lugar. E vem mantendo seqüência. São oportunidades: uns aproveitaram, outros não. Quem não conseguiu aproveitar entra de novo naquela seqüência de esperar sua oportunidade — concluiu o técnico.
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