| 19/05/2008 15h34min
Durante o depoimento que presta desde as 13h na CPI do Detran, o ex-secretário de Segurança Enio Bacci disse que o empresário Lair Ferst, apontado com um dos principais operadores da fraude no Detran, era captador de recursos da campanha da governadora Yeda Crusius no segundo turno. A informação teria sido repassada pelo vice-governador Paulo Feijó.
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O deputado divulgou uma lista com nomes de pessoas que poderiam depor na CPI do Detran e dar informações importantes para elucidar a fraude que teria desviado mais de R$ 40 milhões do Detran. Entre as pessoas que Bacci sugeriu
estão o próprio vice-governador, o ex-presidente da
CEEE, Wilson Cignachi, o delegado Webber, ex-corregedor do Detran, Juliana Bernardes Elesbão, cunhada do deputado José Otávio Germano.
Além destes, Bacci sugere ainda o marido de Juliana, Leonardo Elesbão, o advogado Carlos Dirnei Fogaça, que trabalhou 13 anos no PP, e Américo Cidade, que teria denúncias sobre irregularidades no Protege.
O vice-governador afirmou à colunista Rosane de Oliveira, por meio da sua assessoria de imprensa, que qualquer pessoa se convocada tem de comparecer à comissão, mas não confirmou que se ofereceu para depor. Feijó está em um compromisso fora do Palacinho e disse à sua assessoria que "a história não é bem assim". Feijó teria conversado com Bacci, mas não cogitou depor na CPI, informa a assessora Fernanda Barth.
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