| 16/05/2008 08h10min
O desespero de disputar a Série C do Brasileiro fez com que o Joinville sugerisse a compra da vaga que pertence ao Marcílio Dias. O presidente do Marinheiro, Marlon Bendini, negou que houvesse qualquer negociação.
Em reunião realizada na quarta-feira à noite, no Estádio da Arena, dirigentes, conselheiros e torcedores do JEC reuniram-se para discutir uma maneira de levar o time à competição. Não chegaram a nenhuma conclusão, mas mostram-se dispostos a qualquer negócio.
O presidente do Conselho Deliberativo, o prefeito Marco Tebaldi, sugeriu a compra da vaga que o clube não conseguiu conquistar em campo. Tebaldi disse que o JEC deveria negociar a vaga, oferecer R$ 50 mil, R$ 100 mil e, não, ficar apenas esperando uma ação do presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim de Pádua Peixoto Filho.
A secretária do Conselho, Helenice Zattar, insinuou que um possível acordo com o Marcílio Dias teria sido efetivado se as
informações não tivessem vazado. Pois, se o
Marinheiro desistisse da disputa, o tricolor entraria na Série C como vice-campeão da Copa Santa Catarina.
De acordo com o Marcílio Dias, não houve qualquer negociação.
— A diretoria do Joinville nunca nos procurou para nenhum tipo de negociação, até porque nós não aceitaríamos. A vaga é conquistada em campo e não fora dele — disse Bendini.
O Marcílio Dias chegou a pensar em desistir da vaga, pois não havia recursos para assumir as despesas da competição. Mas o prefeito de Itajaí, Vôlnei Moratoni, se comprometeu a conseguir os recursos para o Marinheiro disputar a Série C.
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