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 | 06/05/2008 06h14min

Ruy Carlos Ostermann: Não é provável

O time do Grêmio treinava ontem à tarde sob o comando de Celso Roth. O vice de futebol André Krieger estabeleceu uma condição para a permanência do técnico: o jogo de sábado contra o São Paulo. É um misto de esperança, talvez de alguma certeza, mas é também um limite complicado. O São Paulo de Muricy no Morumbi não é invencível, se tem muitas provas. Mas se algum clube pudesse escolher o adversário da estréia por certo não cogitaria do São Paulo. Não é receio, é realismo. O Grêmio e seu técnico não obtiveram nas três semanas de treinos e jogos amistosos (dois 3 a 0 e empate com o Avaí na Ressacada em zero) não tem a aprovação do torcedores. Repetem-se as vaias e elas recaem sobre Celso Roth embora todo torcedor possa admitir que o grupo de jogadores é modesto. Mas conta muito os fatos passados, a derrota para o Juventude e para o Atlético Goianiense, a desclassificação no Gauchão e na Copa do Brasil. A decisão do Grêmio pode promover uma pequena consagração no Morumbi e, então, todos devem protelar as suas decisões - o clube, os torcedores, o técnico e seus jogadores. Mas não é muito provável.

Descanso
Os jogadores do Inter depois do que souberam fazer devem ficar dentro da banheira de água gelada. Só o que precisam acrescentar à magnífica goleada sobre o Juventude é o descanso, perna solta, músculos relaxados, chinelinho de dedo, laranja de umbigo. Nada mais. Amanhã já tem jogo outra vez, e de decisão também, contra o Sport Recife que já vem juntando algumas proezas esse ano. A última foi contra o Palmeiras, agora campeão paulista com goleada sobre a Ponte Preta, mas antes goleado pelo time de Nelsinho Baptista, Carlinhos Bala e Sandro Goiano, que era o Grêmio. E como a decisão será no Recife, o Inter precisa fazer dois jogos em um amanhã. Se for capaz ou não, é tarefa pior do que as piores até agora. Por isso o descanso, o hálito quente do torcedor, a certeza de que o Beira-Rio estará lotado para esses fins.

E time completo.

Joel e Caio
Joel Santana ganhou bem o Campeonato Carioca, dedicou tudo aos seus jogadores, mas foi ele quem colocou em campo dois atacantes, Obina e Tardelli, que acabaram autores dos dois gols de diferença. Trata-se de uma intuição para os desfechos, um pouco de sorte, uma pequena ajuda do Botafogo, mas foi bem uma conquista de Joel Santana, que não fez trocas desse tipo pela primeira vez numa decisão. Está viajando para a África do Sul, vai substituir Carlos Alberto Parreira, que o indicou, e ganhar, como confessou, em três anos o que não havia ganho em 30 anos. Um pouco de exagero, mas muito de realidade.

Assim como terá o benefício da Copa do Mundo, seu substituto já anunciado e que começa hoje na Gávea é o jovem Caio Júnior, tem o incalculável benefício do Brasileirão, da Copa do Brasil e da Libertadores. Vitrina maior não há.

Técnicos
O encerramento dos campeonatos regionais afora abrir o mercado de trocas e compras nacionais serviu também para confirmar alguns técnicos vitoriosos com seus times promissores. Luxemburgo, o mais ilustre deles, foi campeão de goleada sobre a Ponte. Alexandre Gallo, aqui ao lado, em Criciúma, foi campeão com o Figueirense. Dorival Júnior, que está no topo, é campeão com o Coritiba sobre o Atlético no Arena. Adílson Batista confirmou os cinco gols do primeiro jogo e fez mais um, é campeão mineiro. Vagner Mancini, ex-Grêmio, é campeão com o Vitória. Joel Santana ganhou de Cuca mais uma vez.

Essas vitórias credenciam cada um para o Brasileirão e são reafirmações de muitos técnicos competentes. O Itumbiara, do PC Gusmão, foi a surpresa contra o Goiás do Caio Júnior, ganhou a decisão de 4 a 0.

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