| 22/04/2008 18h21min
O Inter já está escalado para enfrentar o Paraná às 21h50min desta quarta-feira, no jogo de volta das oitavas-de-final da Copa do Brasil. No entanto, a formação está apenas na cabeça do técnico Abel Braga. Em entrevista coletiva após o treino fechado desta tarde, Abel disse que Alex será aguardado até o último momento antes da partida. Caso não possa participar da partida, por causa da torção no tornozelo, seu substituto já está escolhido.
— Quem vai jogar já está escalado. O Alex decide se vai jogar ou não. Se ele achar que pode jogar, ele vai jogar. Se ele estiver bem, ele sabe que vai ajudar. Se não estiver, ele é responsável e sabe que vai prejudicar — disse o técnico.
O Inter tem de fazer três gols no Paraná — e não sofrer
nenhum — para se classificar à próxima fase da competição. Confira os
principais pontos da entrevista concedida na véspera do grande jogo:
Confiança na virada
— Cheguei no grupo hoje e disse aos meus jogadores: "eu confio", e fiquei esperando a resposta. Um por um, eles foram respondendo: "eu confio". Se ninguém falasse nada, eu viraria as costas e diria: "Estou morto". Mas eles estão ligados. Não tenha dúvida, o torcedor vai vir apoiar e vai ver aquilo que eu disse domingo, nós vamos suar sangue. Se não der, paciência, mas nós vamos suar sangue.
Postura do time sem Guiñazu e, talvez, Alex
— É complicado. A característica muda, ainda mais que é um jogo que você tem que ir com cuidado, mas não com respeito. Tem que ter mais iniciativa, mais presença no campo do adversário. Nós buscamos suprir, mas as caraterísticas dos que entram são um pouco diferentes. Não adianta lamentar, tinha que lamentar os 2 a 0 que tomamos lá, em dois erros pontuais
de desconcentração e bobeira.
— Eu sou um cara que,
independente de esquema, não jogo para trás. Jogo para frente. A gente tem uma forma de jogar que encaixou bem, desde Dubai. Então o que eu vou fazer, botar a mão na cabeça e lamentar? Não. Vamos tentar fazer alguma coisa que surpreenda eles.
Importância da torcida
— Só de chegar aqui e ver esse estádio lotado, não precisa mais incentivo emocional. O torcedor fazer como fez domingo, isso tem um preço. Aquele pessoal cantando, quase rodando o estádio todo o canto, isso é muito legal, uma energia muito boa que eles passam. Não precisa motivação maior que essa, ainda mais começando um jogo já perdendo de 2 a 0 por erro nosso.
O atacante Valter, relacionado para o jogo
— O moleque é danado. É inacreditável a velocidade dele. E ele divide nos treinos com o Índio, com o Orozco. Tem facilidade para finalizar. Joga de um lado do campo, joga do outro, joga de meia. Quando chegou
aqui, ele era meia.
— Optei por ele porque tenho algo na cabeça
que, se o jogo não estiver à feição, pode ser interessante.
O que fazer se tomar um gol
— Eu não me preparei para isso (risos). Estou me preparando para fazer gol neles. Se tomar, vai tudo por água abaixo.
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