| 18/04/2008 18h01min
A polêmica Tuta segue rendendo mais capítulos dentro do Figueirense. Nesta sexta-feira, o técnico Alexandre Gallo falou do assunto em entrevista coletiva e negou que o jogador tenha sido um bode expiatório diante do atual momento do alvinegro, que veio registrando uma queda de rendimento desde o clássico com o Avaí – vitória azurra por 2 a 0 no Orlando Scarpelli, pela oitava rodada do returno do Catarinense.
— De maneira alguma (o Tuta é bode expiatório). A responsabilidade da queda de rendimento, se houve, é toda minha. Acho que a gente não pode tirar todo o nosso trabalho desde janeiro por conta dessa última partida. É uma situação normal dentro de uma competição com 22 jogos. Tivemos um jogo com muitos desfalques, tecnicamente, tivemos uma oscilação de comportamento, não foi boa, a gente sabe disso. Mas falo isso especificamente para o Tuta: a gente não quis culpá-lo, e a responsabilidade é toda minha, como eu falei depois do jogo.
Sobre o motivo de toda a crise envolvendo Tuta, o técnico voltou a falar que o afastamento do atacante do grupo foi por conta de critérios técnicos, mas não entrou em detalhes:
— Foi uma questão técnica decidida por mim e levada para a direção. Passei qual seria a idéia e a direção entendeu que seria positivo para esse momento. Por tudo que apresentou desde que chegou (o Tuta), quando a gente identifica uma situação técnica ou qualquer outra, temos que agir e agimos com muita tranqüilidade. Ele está afastado do grupo e a gente passa para a direção tratar uma possível negociação ou outra situação.
Depois da liberação do atleta na noite de última terça, Gallo torce por um desfecho tranqüilo, tanto para Tuta quanto para o clube:
— Vamos torcer para que nenhuma das partes perca com isso. Já fui atleta e sei como é esse momento. Espero que o momento dele (Tuta) seja o mais branco possível.
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