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 | 16/04/2008 21h30min

Já classificado, Cruzeiro é goleado pela Libertadores

Time, que cumpria tabela, levou 5 a 1 do Real Potosí na Bolívia

Sem mais nada a fazer na primeira fase da Libertadores, o Cruzeiro foi goleado no último jogo antes do mata-mata pela competição. A equipe brasileira levou 5 a 1 do Real Potosí, jogando na cidade boliviana localizada em altitude de quase 4 mil metros acima do nível do mar. Loayza, Pintos (2), Candia e Ribeiro marcaram os gols do time da casa, enquanto o brasileiro naturalizado boliviano Marcelo Moreno descontou.

Apesar da goleada, o Cruzeiro fechou a primeira fase na liderança do Grupo 1, com 11 pontos, enquanto os bolivianos ficaram na lanterna com seis. Agora, o time do técnico Adílson Batista agora aguarda a definição dos outros grupos da Libertadores para saber quem enfrenta na próxima fase.

Adílson escalou o Cruzeiro no esquema 3-5-2, com Marquinhos Paraná e Thiago Martinelli se revezando na função de lateral-esquerdo. O armador Wagner jogou um pouco mais avançado, mas Marcelo Moreno era o único ataque original. Desde o início, a postura celeste foi defensiva. O objetivo era segurar o jogo no primeiro tempo, evitar o desgaste dos jogadores e buscar o gol em lances de contra-ataque.

Porém, o que ele não contava era que o Potosí abrisse o placar logo no início, aos três minutos. O zagueiro Espinoza se antecipou a uma jogada do ataque boliviano, mas, na hora de dar o passe, entregou nos pés de Loyaza. O meia arriscou de fora da área e mandou uma bomba, indefensável.

Aos 12 minutos, após cruzamento na área celeste, a defesa tentou fazer linha de impedimento. Pintos apareceu sozinho, dominou e tocou na saída de Fábio, marcando o segundo do time da casa.

O Cruzeiro apenas assistia os bolivianos dominarem a partida. Muito mal posicionado em campo, e com vários passes errados, as jogadas celestes raramente fluíam. Quando aconteciam, eram facilmente desfeitas pela defesa boliviana.

O Cruzeiro voltou a chegar no ataque aos 28 minutos, novamente em lançamento para Marcelo Moreno. Marquinhos Paraná mandou por cima, o atacante dominou e, na hora de finalizar, recebeu um encontrão. Pênalti. Ele mesmo bateu, deslocando Hugo Suárez. O gol foi reflexo de uma melhoria da postura celeste em campo. Depois de passar sufoco, os jogadores começaram fazer passes mais curtos e evitar grandes piques.

Na volta do intervalo, o técnico Adílson Batista colocou o lateral-esquerdo Jadílson no lugar de Jonathan. Desta forma, o Cruzeiro voltou a atuar no 4-4-2, mas o treinador celeste não teve nem tempo de sentir a mudança. Logo aos seis minutos, Pintos aproveitou o rebote do goleiro Fábio e marcou o terceiro dos bolivianos no jogo, segundo dele.

Com os três a zero no placar, o Potosí diminuiu o ritmo. Porém, o Cruzeiro não aproveitou o relaxamento boliviano para buscar encostar no marcador. O meio campo celeste era inativo na armação. A maioria das jogadas eram lançamentos diretos para Moreno, que, sozinho entre, os zagueiros, pouco produzia.

O Real Potosí seguia tocando a bola de pé em pé, buscando as jogadas de linha de fundo e cruzamentos na área. Aos 21 minutos, em jogada ensaiada de falta, Candía mandou uma bomba. A bola passou entre a barreira, e não deu tempo para o goleiro Fábio chegar, morrendo no cantinho direito da meta celeste.

Aos 42 minutos, mais uma prova da fragilidade da defesa celeste. O meia Gatty Ribeiro invadiu a área pela direita e acertou a trave. No rebote, ele mesmo pegou, driblou três zagueiros celestes e chutou rasteiro, no cantinho de Fábio, para marcar o quinto do Real Potosí, sacramentando a maior derrota celeste na história da competição internacional.

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