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 | 10/04/2008 19h16min

Impasse jurídico sobre questão do silêncio tumultua CPI do Detran

Nilza fala na condição de informante e tem o direito de não responder questões que possam auto-incriminá-la

Atualizada às 21h51min

Teve início às 18h40min desta quinta-feira o depoimento de Nilza Terezinha Pereira, sócia da NT Pereira, à CPI do Detran. Ela fala na condição de informante e tem o direito de permanecer em silêncio em questões que a auto-incriminarem. Nilza respondeu apenas as perguntas referentes aos seus dados pessoais. Nas perguntas seguintes, ela recorreu ao direito de ficar em silêncio. A atitude causou revolta nos deputados, que pediram ao presidente da comissão Fabiano Pereira para interromper a sessão.

Para resolver o impasse, a assessoria jurídica da CPI está reunida com o advogado de Nilza, Marcelo Bertoluci.

Nilza informou que é vendedora, completou o ensino médio e recebe em torno de R$ 3 mil ao mês com a venda de cosméticos em Canasvieiras (Florianópolis), onde reside. Sobre a relação com o casal Patrícia Bado e Carlos Ubiratan dos Santos, disse tratar-se de uma amizade de muitos anos, segundo informações do site da Assembléia.

Ela não respondeu se tinha experiência empresarial anterior à constituição da NT Pereira, qual era a sua participação na empresa, qual a participação dos sócios, qual o patrimônio e o faturamento da empresa, quanto recebia nessa atividade, em que ramo a empresa atuava, quantos funcionários tinha, se a NT Pereira foi instrumento para efetuar pagamento de propina no suposto esquema do Detran, se deu procuração para a sócia Patrícia Bado dos Santos exercer funções na empresa e se sabe da compra de fazenda em seu nome em São Francisco de Paula no valor de R$ 250 mil.

Ainda hoje deverá ser ouvida pelos deputados Patrícia Bado dos Santos, mulher do ex-presidente do Detran Carlos Ubiratan dos Santos e também sócia da NT Pereira.

A presença das irmãs Elci Terezinha e Rosana Ferst previstos para hoje foram adiados. Elci apresentou atestado médico para não comparecer à sessão. Os deputados consideram importante que as duas sejam ouvidas no mesmo dia para que não tomem conhecimento do depoimento uma da outra.

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