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 | 24/02/2008 18h02min

Figueira bate o Atlético por 4 a 2 e é campeão do turno

Alvinegro foi beneficiado pela vitória do Tigre sobre o Avaí

Ana Rosa  |  ana.rosa@rbsonline.com.br

O Figueirense fez o dever de casa e contou com a ajuda do Criciúma para conquistar na tarde deste domingo, dia 24, o título do turno do Catarinense 2008. O alvinegro bateu o Atlético, de Ibirama, por 4 a 2 e também foi beneficiando com a vitória do Tigre sobre o Avaí por 1 a 0, em Criciúma. A combinação rendeu ao alvinegro a vaga na final do Estadual e também o passaporte para a Copa do Brasil 2009.

O placar foi inaugurado logo aos três minutos de jogo, com Edu Sales. Rogélio empatou para o Atlético aos 26, mas o Figueira regiu com Cleiton Xavier, que converteu um pênalti aos 31 e depois ampliou com Wellington Amorim, aos 43 minutos da etapa inicial. No segundo tempo, o alvinegro fez 4 a 1 com o capitão Cleiton Xavier, aos 21. Leandrão descontou para o time do Vale aos 37 minutos.

Classificação e próximos jogos

Com a vitória sobre o Atlético, o Figueirense encerrou sua partipação o turno com 25 pontos. O Tigre ficou com a segunda colocação, com 23, e o Avaí, que entrou em campo como líder, finalizou na terceira posição, com 22.

O alvinegro retorna a campo na próxima quarta, contra o Juventus, em Jaraguá do Sul. No mesmo dia, o Atlético inicia o segundo turno do Catarinense contra a Chapecoense, em Ibirama.

— Nunca deixamos de lutar, nunca desistimos e fomos coroados com esse título — resumiu o capitão do time, Cleiton Xavier, que marcou duas vezes na partida.

— Nosso time é o grande merecedor desse título, nada mais justo do que ganharmos, tivemos todo tipo de experiência neste turno — comemorou o atacante Bruno Santos, substituto de Edu Sales, que teve que deixar a partida por conta de uma luxação no braço esquerdo.

O jogo

Não demorou muito para o time da Capital abrir o placar. Aos três minutos, Cleiton Xavier cobrou falta de longe e a bola foi desviada pelo artilheiro Edu Sales: 1 a 0.

Embalado, o Figueira seguiu na pressão e, aos nove minutos, Diogo ficou com uma sobra na área, mas bateu forte nas costas do marcador. O time do Vale respondeu aos 12 minutos. César falhou, a bola ficou com Marcelo Régis, que arrancou em velocidade e perdeu uma chance incrível, à queima-roupa do goleiro Wilson.

Apesar da pressão e do domínio do Figueira, o Atlético conseguiu empatar o jogo em um lance de bola parada. Após cobrança de escanteio aos 26 minutos, o zagueiro Rogélio subiu sozinho e mais alto para o cabeceio certeiro: 1 a 1.

Não demorou muito e o Figueirense teve um pênalti a favor. Marquinhos foi derrubado na área e o árbitro Célio Amorim não teve dúvidas: penalidade máxima. Aos 31 minutos, Cleiton Xavier foi para a cobrança e colocou o alvinegro na frente do placar.

Arbitragem confusa

Na seqüência, houve confusão com a arbitragem de Célio Amorim. Aos 36 minutos, Edu Sales sofreu choque com o marcador dentro da área e o árbitro não deu nada, apesar da grande reclamação dos jogadores alvinegros. No lance, o atacante sofreu uma luxação no braço esquerdo e, enquanto a maca estava no gramado, Célio Amorim deu seqüência ao jogo — cobrança de falta para o Atlético na entrada da área — como se nada estivesse acontecendo.

Depois de se dar conta do erro e após Edu Sales ser retirado do gramado, Célio Amorim voltou a irritar jogadores e torcedores do Figueira. Inexplicavelmente, ele mandou repetir a falta para o Atlético.

Apesar da confusão, o alvinegro conseguiu controlar os ânimos e marcar mais um. Aos 43 minutos, Cleiton Xavier cruzou na área para Wellington Amorim, que dominou na pequena área e estufou o fundo da rede: 3 a 1.

Mais um de Cleiton

Na etapa final, os anfitriões continuaram superiores. Aos 21 minutos, Wellington Amorim fez boa jogada pela direita e serviu Cleiton Xavier na medida. Foi o segundo gol do capitão alvinegro na partida: 4 a 1.

A partir daí, e já sabendo que o Avaí estava perdendo para o Tigre em Criciúma, o Figueira diminuiu a correria em campo, aproveitando-se da vantagem no placar. O Atlético ainda chegou a descontar com Leandrão, aos 37 minutos, mas aí já era tarde para impedir que o título do turno ficasse no Orlando Scarpelli.

 
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