| 15/02/2008 10h51min
O 15 de Novembro vai deixar Campo Bom, pelo menos nos próximos três dias. Para esquecer a lanterna do Grupo 1, fará uma "intertemporada". Até segunda-feira, jogadores e comissão técnica permanecerão concentrados em uma cidade de nome ainda não revelado.
A intenção é unir os atletas e, ao mesmo tempo, se afastar do clima hostil proporcionado pela má campanha - com seis derrotas em seis rodadas, hoje o 15 estaria rebaixado.
O técnico Julio Espinosa classificou a última atuação (3 a 0 para o Novo Hamburgo) como "uma coisa muito feia".
– Cheguei para jogar 10 decisões. Já perdemos duas, restam oito – afirmou.
– Temos de sair da pressão e unir o grupo. Quando o time perde desta forma desvairada, fica muito tititi. E quem não quiser, nem vai. Já fica por aqui – completou.
Bons tempos
Em poucos anos, o 15 de Novembro se transformou em uma das maiores forças do Interior do Estado, capaz de rivalizar com a dupla Gre-Nal. Em 2002, em 2003 e em 2005, foi vice-campeão gaúcho, derrotado pelo Inter.
Em 2004, surpreendeu o país e chegou às semifinais da Copa do Brasil (caiu diante do Santo André, que conquistaria o título). Em 2006, eliminou o Grêmio na Copa do Brasil e ganhou a Copa Emídio Perondi.
No ano passado, o início da decadência: o clube lutou para não cair no Gauchão - foi salvo do rebaixamento pelo mesmo Julio Espinosa que voltou ao comando do time há duas rodadas.
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