| 08/02/2008 13h06min
O cenário não poderia ser melhor para uma estréia. Previsão de casa cheia, dia ensolarado, contra um adversário que não vem fazendo bons jogos e que ocupa a penúltima posição do grupo 1 do Gaúchão. É neste contexto que Roger, maior contratação gremista para a temporada, veste pela primeira vez a camisa tricolor neste sábado, a partir das 16h, contra o Novo Hamburgo.
Apesar do currículo que passa por Seleção Brasileira e clubes de renome como Corinthians e Fluminense, o meia de 29 anos não esconde a ansiedade de voltar aos gramados após um 2007 em que integrava mais o departamento médico do que a concentração com os companheiros de time.
— Você pode ter certeza de que quando eu entrar amanhã (sábado) vou estar com aquele friozinho na barriga de um novato —
resumiu o meia.
Vagner Mancini, entretanto,
prefere tirar o peso da estréia das costas do jogador. O treinador acredita que a equipe melhorará com o novo camisa 10, mas é preciso calma e paciência com o atleta.
— Eu não tenho dúvida de que ele vai ajudar muito na condução das jogadas, na bola parada. Mas não se pode jogar uma carga excessiva para um atleta que está chegando ao clube e ao um novo estilo de jogo, um novo estilo de futebol — ponderou Mancini.
Perguntado sobre o que o torcedor pode esperar dele, Roger dá o recado:
— Uma entrega muito grande, participação no jogo, movimentação, tentar bons passes. Estou há quase três semanas treinando para esse jogo e espero fazer uma boa estréia. Não vai ser uma exibição de gala, mas vai ser uma estréia de muita entrega, de muita determinação para poder ajudar o Grêmio a vencer. Se eu ganhar nota seis, sete já estou satisfeito — concluiu.
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