| 07/02/2008 15h41min
Cortado da seleção brasileira que venceu a Irlanda por 1 a 0 na última quarta-feira, em Dublin, por estar lesionado, o meio-campista Kaká, melhor jogador do planeta em 2007, vem lutando contra as fortes dores no joelho. Mesmo assim, ele não quer, em hipótese alguma, ter de passar por uma intervenção cirúrgica antes do final da temporada.
– Esse joelho está me incomodando há algum tempo e, apesar de estarmos cuidando bem da contusão, há momentos em que é impossível treinar ou jogar. Senti que agora era a hora de dar uma parada – comentou o jogador, que ainda não sabe por quanto tempo desfalcará o Milan – Eu espero voltar o mais rapidamente possível, mas ainda não sei quanto tempo levarei para me recuperar. Quero estar em campo para enfrentar o Arsenal (pela Champions League, dia 20 de fevereiro) e não acho que uma cirurgia será necessária, pelo menos até o final da temporada.
O medo de ter de manchar seu bom histórico médico tem explicação. Kaká, que nunca enfrentou problemas graves de contusão, carrega consigo o desejo de disputar os Jogos Olímpicos de Pequim e ajudar a equipe do técnico Dunga a conquistar a inédita medalha de ouro no futebol.
– Eu gostaria muito de jogar, mas essa decisão eu deixo para a CBF e para o Milan – sintetizou o atleta, que tem presença quase garantida no trio de atletas com idade superior a 23 anos que será levado por Dunga aos Jogos Olímpicos (Juan e Robinho são os favoritos às vagas restantes).
Para se garantir no grupo, o jogador terá de voltar logo aos campos. Carlo Ancelotti, técnico do Milan, já adiantou que não conta com Kaká para a partida contra o Siena, marcada para este final de semana, mas espera ter a estrela de volta no confronto contra o Livorno, na próxima quarta-feira. Kaká, no entanto, não está tão otimista.
– Vamos ver como eu estarei, mas acho difícil – finalizou.
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